In the field of language teaching imbued by colonial perspectives that affirm social segregation, exclude and silence underprivileged voices, shape consciousness to maintain social inequalities sponsored by colonising mechanisms that produce and normalise exclusion of the others, we enter into constant reflection and questioning about our critical-reflective role in the field of language teaching and its fundamental transformative contributions to the development of contemporary learners. Based on Decolonial studies in Applied Linguistics, the objective of this communication is to discuss and problematise theoretical-methodological perspectives for the use of didactic materials in English as a second language for application in the classroom, considering the possible relationships between decolonial conceptions and teaching-learning. In this direction, we address theoretical aspects of the Social-Cultural-Historical Activity Theory (TASHC) (VYGOSTSKY, 1934/2001; LEONTIEV, 1997; ENGESTRÖM, 1999), Applied Linguistics of Resistance (TANZI NETO, 2021), Decoloniality (WALSH, 2019; SANTOS, 2021; PENNYCOOK; MAKONI, 2020), Necropolitics (MBEMBE, 2011) and Necroeducation (LIBERALI, 2021). The methodological basis is the Critical Collaborative Research (PCCol) developed by Magalhães (2007; 2014) whose critical-interventionist basis finds its working method in collaboration. With preliminary results, we present possibilities for the analysis and production of contemporary teaching materials.
Keywords: Decoloniality, English Language Teaching; Didactics Materials.
ENGESTRÖM, Y. (1999). Learning by expanding: an activity-theoretical approach to developmental research. Helsinki: Orienta-Konsultit.
LEONTIEV, A. N. (1977). Activity and consciousness. Disponível em: https://www.marxists.org/archive/leontev/works/1977/leon1977.htm. Acesso em: 24.maio.2020.
LIBERALI, F.C. Construir o inédito viável em meio a crise do coronavírus – lições que aprendemos, vivemos e propomos. In: LIBERALI, F. C.; FUGA, V. P.; DIEGUES, U. C. C.; CARVALHO, M. P. (Orgs.). Educação em tempos de pandemia: brincando com um mundo possível. 1. ed. Campinas, SP: Pontes Editores, p. 13-22.
MAGALHÃES, M. C. C. A pesquisa colaborativa em Linguística Aplicada. In: FIDALGO, S. S.; SHIMOURA, A. S. (Orgs.). Pesquisa crítica de colaboração: um percurso na formação docente. São Paulo: Ductor, 2007, p. 148-157.
__________. (2014). Escolhas teórico-metodológicas em pesquisas com formação de professores: as relações colaborativos-críticas na constituição de educadores. In: MATEUS, E.; OLIVEIRA, N.B. (Org.). Estudos críticos de linguagem e formação de professores de línguas: contribuições teórico-metodológicas. Campinas, SP: Pontes, p. 17-47.
MBEMBE, A. Necropolítica. Artes e Ensaios, n. 32, 2016, p. 122-151. Disponível em: https://www.procomum.org/wp-content/uploads/2019/04/necropolitica.pdf
PENNYCOOK, A.; MAKONI, S. Innovations and challenges in applied linguistics from the global south. Routledge, 2020.
SANTOS, B. S. O futuro começa agora: da pandemia à utopia. São Paulo: Boitempo, 2021.
TANZI NETO, Adolfo. Linguística aplicada de resistência: transgressões, discussões e políticas. Campinas: Pontes, 2021.
VYGOTSKY, L. S. [1934] (2001). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
WALSH, Catherine. Gritos, Gretas e Semeaduras de Vida: Entreteceres do Pedagógico e do Colonial. In: Souza, Sueli Ribeiro Mota & Santos, Luciano Costa. (ORGs.) Entre-linhas: educação, fenomenologia e insurgência popular. Salvador: EDUFBA, 2019.
